“Só uso a palavra para compor meus silêncios.” Manoel de Barros Não fosse o temporal vindo ao meu encontro, teria percebido seus passos misturados à
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“Só uso a palavra para compor meus silêncios.” Manoel de Barros Não fosse o temporal vindo ao meu encontro, teria percebido seus passos misturados à
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Só depois que a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio envenenado, vocês irão perceber que dinheiro não se come
Provérbio indígena
Conhecer detalhes da Sala São Paulo? Claro! Com o mapa mental construído a partir de minha experiência ao assistir a um concerto da Osesp, rumei em direção ao meu porto, a Sala. Estava a poucos metros, quando ondas emergiram subitamente e me lançaram em um mar de estranheza.
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O brilho do sol ofusca meu olhar, enquanto procuro distinguir nuances lilases da quaresmeira em frente de casa. Pássaros se recolhem em seus ramos e o canto de um bando de maritacas ecoa no espaço. Avisto telhados desgastados pelo tempo e em alguns portões placas de uma incorporadora – breve lançamento. À minha tentativa de percorrer o agora, se sobrepõe a visão futura com imensos espigões de concreto substituindo as atuais moradias. Lá se vão os vizinhos[…]
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O inverno chegou, fazia muito frio quando o nono começou a tossir; com febre alta teve de ficar de cama, não podia mais ir à varanda. Na hora do remédio, entrei com Gina no quarto dele. Na parede, em cima da cama […]
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Vestida de cicatriz ensimesmou-se/Trancada em armadura virou incógnita/Sua carapaça áspera teima teima e teima avermelhar-se/Na aparência dura a doçura oculta da seiva […]
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Minerais, como chumbo, alumínio, silício e ouro, permeiam o interior e o exterior de todo o moderno cenário. Conexões interligam redes de conhecimento, pessoas de diversos lugares, os mais longínquos. Ainda há gente que não acredita na teia do saber […]
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Você segue /cruza horizontes /nebulosos, por vezes. /Em sua bagagem, acúmulo de utopia, traz configuração precisa de gesto, palavra, ação e no peito, a primavera […]
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Por tempo sem fim/sem nada de meu/segui seu rumo/desnuda de mim/
em véus de nenhum eu […]
Perguntou-me
numa noite escura como estampar no rosto anúncio de novo poema. Queria encobrir cicatrizes com molde da alegria. […]
O Império alastra-se sempre. Conquista novos territórios. Deixa por onde adentra rastros de sua dominação. Traz código de conduta a que todos devem se submeter.
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“Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam”
Paulo Freire