na manhã de sábado as duas mulheres caminham de braços dados, sem pressa olham para o chão calças largas, tênis está gostando da novela? […]
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na manhã de sábado as duas mulheres caminham de braços dados, sem pressa olham para o chão calças largas, tênis está gostando da novela? […]
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Da janela do meu quarto vejo um vale profundo; da janela do meu quarto, quando a tarde cai, vejo um presépio no vale, um céu
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No piso de mármore branco, um longo fio de cabelo negro. Espesso, forte, brilhante, maleável. Virgem. Sozinho, mas não solitário, apenas desgarrado. Sabe de onde
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A mesa no centro da cozinha, dia de aniversário, dia de festa. Duas tigelas de vidro grandes, uma verde, outra amarela. Por dentro eram brancas.
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Uma manchinha vermelha risca o ar da esquerda pra a direita e pousa sem hesitação nas costas da minha mão, a mesma que foi operada
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Ela está aqui, clarinha, pequeninha, palpitante, ameaçada pela minha presença. Não me mexo, não quero assustá-la. Não temos ideia do nosso tamanho diante dos pequenos.
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O menino pergunta:
minha mãe morreu?
Não.
O menino pergunta:
minha mãe está encantada?
Sim.
A enxada na terra, o barulho seco. O som surdo na tampa do caixão. Cava o buraco de um lado, faz um monte do outro,
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Foram selecionadas duas plantas da mesma família: uma grande, na flor da vida e outra, semente em botão, a vida germinando.
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Absurda a ideia de pular neste lago turvo de águas escuras no meio da vegetação cerrada, em pleno inverno, às quatro horas da manhã. Até
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A grande dama, as portas escancaradas, vestida em veludo e adamascado, pendurada de joias, iluminada pela luz cintilante que emana dos lustres de cristal. A
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Fui convidada para uma viagem sem volta. É para Marte. O primeiro grupo será de quatro pessoas e a ideia é estabelecermos uma colônia. Seremos
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