Mineiro de Juiz de Fora, nascido em 1948, José Carlos Peliano é doutor em Economia pela UNICAMP, trabalhou no IPEA, na Universidade de Brasília, no CNPQ, é convidado para palestras, cursos, tem uma longa lista de publicações técnicas e…é poeta. Poeta e escritor, sim, daqueles que se inspiram em jabuticabeiras, caixas vazias, quintais e ganham prêmios. Seu livro Vadândora, publicado pela editora Patuá, foi primeiro colocado no Prêmio Jorge de Lima de Poesia, UBE, em 1994. Dois Oceanos, edição da Bárbara Bela Editora, Brasília, primeiro lugar na Bolsa Brasília de Produção Literária, em 1998. Mais recente, o conto O lago que para no ar ganhou menção honrosa no Concurso do Sindicato dos Escritores do DF, em 2021. Tem dois livros infantis publicados também pela Patuá, O menino do bandolim e A casa voadora, com ilustrações da filha, a designer gráfica Adriana Peliano, criadora da Sociedade Lewis Carroll do Brasil, também ganhadora de dois Jabutis, porque essa paixão é coisa de família.
Guardo de seu poema Madrugada Camponesa o destaque para o brilho incomparável dos versos que tão bem sabia sentir, conceber e construir como “agora vale a verdade, que se constrói dia a dia, feita de amor e de pão” e “lavro a luz dentro da cana, minha alma no seu pendão”.
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