crônica

      Ela não tem lugar. Para disfarçar, franze a testa levemente, levanta apenas uma sobrancelha, a esquerda.  A sombra de um sorriso entorta

      Uma ligeira propulsão lhe permitia elevar-se do solo. Imperceptível aos demais, planava. Esse artifício divertido, que ela pensava ser natural a todos,

*         Muito recentemente aprendi a encomendar livros pela Internet. O meu grande prazer sempre foi o de ir à livraria, nem

      Há quem o julgue um andante devaneando, um qualquer. Aparenta andar sem objetivo e direção. Mas, engana-se quem o assim classifica, tanto

      Pequenas ruguinhas franzem a pele que emoldura olhos azuis sorridentes. Debaixo da superfície, uma luz de veneno. De sua boca saem doces

      Problemas de cloaca em casa! Ralo entupido. Sifão quebrado. Refluxos… A circunstância obriga a que se reflita. Lembro-me de um evento antigo,

Ao lado da cabeceira, as folhinhas encrespadas. Faz dias que não recebe uma gota d’água. Esquecemos de molhar. Alguém lembra de aguar a avenca. A

      Esgueirou-se entre a multidão do metrô em horário de pico, ainda atônita com o súbito rompimento de quem achava estar apaixonadíssimo por

      Estava no saguão da galeria para o vernissage de um promissor jovem artista, quando ela entrou. Loura, magra, delicada, pele muito clara,

    Dedos longos para alcançar todas as teclas do piano, mãos grandes, quase trinta e um centímetros, fortalecidas pelos exercícios diários de solfejo. Pés