-“Vó, cuidado, tem um degrau ali”! – “Vó, deixa que eu carrego”! -“Vó, eu te acordo quando for a hora”! -“Vó, deixa que eu pego
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-“Vó, cuidado, tem um degrau ali”! – “Vó, deixa que eu carrego”! -“Vó, eu te acordo quando for a hora”! -“Vó, deixa que eu pego
Continuar lendoTenho escrito crônicas a partir de notícias pouco importantes, mas que, justapostas, talvez possam criar um terceiro ângulo ou uma nova conclusão sobre essas informações inúteis. Este jogo nasceu na tentativa de preencher os vazios da minha alma. Com esforço, busco recuperar algum sentido poético que esteja perambulando acima da realidade crua que passa ao meu lado, qual nuvem escura anunciando tempo de raios e trovoadas.
Continuar lendoNão sei escrever a não ser sobre uma superfície plana. Antes do
computador, escrevia em cadernos sobre uma mesa. Hoje a
inspiração depende do meu computador que não se encontra ao
alcance do texto que brilhantemente se escreve na minha cabeça.
Casas caiadas, portas e janelas verdes e azuis intensos. Pedras escravaspavimentam um caminho de penosa lembrança: o trabalho forçado. Pedrascarregadas nas costas da negritude que
Continuar lendoTenho um amigo com o qual comento os momentos da alma. Aqueles que nos afligem. Aqueles acima de nós, como, hoje, o sentimento de impotência. Quando ele me perguntou como eu ia, disse-lhe que perdida, como todos, neste não tão particular momento, visto que guerras e o volume de tensões insanas não é novidade para o mundo.
Continuar lendoEssa frase de Millôr Fernandes me acompanha, como dizem, “desde que me conheço por gente”. Gosto de pensar. Para pensar é necessário alimento. O alimento é a informação. A informação se apresenta a cada microssegundo em que se está vivo. Faz tempo que as informações são repetitivas, firmes como rochas em opiniões polarizadas.
Continuar lendoChova ou faça sol, os não velhos terão que aprender a conviver com o tempo, lembrança nada agradável porque sempre será o passado e… sem retorno! Velhos vivem a perda enquanto lutam para viver o presente com dignidade!
Continuar lendoTenho como passatempo preferido assistir a filmes da categoria B. Chineses que contam, em dezenas de capítulos, brigas de poder nas eras imperiais. Os quimonos bordados e coloridos, joias primorosas de flores em ouro e pedras preciosas fincadas nos cabelos negros deles e delas. A comida sorvida elegantemente, a finura e elegância absurda, contrastando com o povo, relegado, maltrapilho e faminto.
Continuar lendoDesde o dia seguinte à nomeação do filme, ganhador do Oscar de 2023, Tudo em Todo Lugar ao mesmo Tempo, procuro descobrir porque venho me sentindo esquisita. Consegui assistir a primeira parte enquanto um estranho torpor tomava conta de mim. Adormeci. Teria sido um ato involuntário de negação?
Continuar lendoA sabedoria dos velhos chega não porque eles são mais experientes. Ela aterriza porque estão mais cansados.
Não cansados da vida, cansados de aprender sobre ela.
O homem baleia é um homem culto . Professor de literatura online, generoso com seu saber e que deseja transmiti-lo aos alunos. Continuadamente, enquanto ensina, insiste ser necessário ter coragem para encontrar o seu lugar ao escrever e, para reforçar tal convicção, afirma mais de uma vez que seus alunos precisam “ser verdadeiros consigo mesmos”
Continuar lendoVenho do século passado imbuída desta percepção retrógada sobre o que pode ser definido como arte e seus limites e esbarrei hoje num vídeo que se intitula “SAVAGE X FENTY SHOW” no qual Rihanna é a protagonista.
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