Na fila do restaurante, Alzira me liga avisando que vai atrasar um pouco. Somos amigas de infância, mas depois que ela foi trabalhar em outra
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A visita,
por Sylvia Loeb
Sempre à noite, meia noite e meia, precisamente. Da primeira vez, parei de respirar. O som cavernoso, rouquenho vinha do fundo de algum buraco. Não
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Guerra medieval,
por Bettina Lenci
Acordo essa manhã com uma imagem gravada: estamos travando uma guerra com soldadinhos de chumbo. Aqueles que alinhávamos no tapete da nossa casa, os dois
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Ares,
por Paulo Akira
cheiro de pé
cheiro de boceta
cheiro de porra
cheiro de sovaco
cheiro de boca
carne de tantos cheiros
SAFIRA,
por Liliana Wahba
A mãe, uma cadela de pelagem espessa e brilhante preta, com manchas amarelas da raça. Herdou do progenitor o tamanho, pouco usual em fêmeas, e,
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Modo Alfa,
por Carlos de Castro
Corre o segundo tempo da noite. É, aquele período após o intervalo para atendimento hidráulico do corpo. Nenhuma surpresa durante o percurso no escuro de
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Matemática sem arrependimento,
por Eder Quintão
Como perceberão os incautos leitores, essa crônica não foi gerada por curiosidade científica como sua leitura poderia levá-los inicialmente a imaginar, mas tão somente pela
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Inundação,
por Sylvia Loeb
Desde que houve uma invasão de hackers que roubaram os dados de milhões de pessoas, não paro de receber chamadas telefônicas. São várias por dia
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Alguns minutos de vida real,
por Sandra Silvério
Ela sempre tira bife. Lindaura chegou a mexer os lábios para reclamar. Paciência. A outra manicure fazia pior. Era só ficar sozinha um minuto e
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*Sossobros,
por Liliana Liviano Wahba
Escondeu a face na dobra do tempo
E não mais a achou
Reconheceu-se nas frestas das copas de árvores
Nos córregos escuros,
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O menino e o medo,
por Eliane Accioly
Um mosquito entra em casa
um avião invade o quarto
um helicóptero pousa no peito
Fruta de outono,
por Paulo Akira
Após o almoço eu puxei as pontas da bainha do avental, trouxe-as para a cintura e, dando nós nas laterais, formei uma espécie de saco
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