O sexo sem estímulo, desejo, murcho.
Nos ouvidos o som do lamento, lamento, lamento…
nada. […]

O sexo sem estímulo, desejo, murcho.
Nos ouvidos o som do lamento, lamento, lamento…
nada. […]
Perguntou-me
numa noite escura como estampar no rosto anúncio de novo poema. Queria encobrir cicatrizes com molde da alegria. […]
No pragmatismo da urbe, não cabe ter dó de planta, sentimentalismo banal
Na sociedade moderna, mobilidade é tudo e uma placa de trânsito é fundamental […]
Hoje é dia de Nossa Senhora de Aparecida, como de costume devidamente salientado em praticamente toda a mídia, conscientemente idolatrado pelos muitos crentes que ousam
Continuar lendoO Império alastra-se sempre. Conquista novos territórios. Deixa por onde adentra rastros de sua dominação. Traz código de conduta a que todos devem se submeter.
Continuar lendoNo alto de uma encosta avistavam-se montanhas, vales e o mar. Os habitantes da cidade e os turistas caminhavam pelas alamedas que rodeavam as edificações,
Continuar lendo“Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam”
Paulo Freire
Dizia que era mentira, o que lhe contassem era mentira, duvidava de fatos aparentemente certeiros e visíveis, até do clima: se chovia podia não ser
Continuar lendoOsso de latifundiário, osso de posseiro, osso de beata, osso de meretriz
Tudo vira a mesma matéria: dura, inerte, calcárea
Tudo vira o mesmo despojo
Reunidas no tear/mulheres tecem/
fios e ciclos/
de um tempo lunar
Testemunhos do silenciamento; lembranças.
Esquecimentos surgem inesperados
com culpas abafadas;
Poema inédito de Faca no coração, o novo livro de Marco Aurélio Fernandes, lançado pela Riemma Editora. Impávido, esperei à mesa do barzinho a sua
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