Me ensinou frestas de montanhas,
do murmúrio dos ribeirões,
ordenhar vacas e ler Kafka

Me ensinou frestas de montanhas,
do murmúrio dos ribeirões,
ordenhar vacas e ler Kafka
Acordei com gritos de desespero
Era um domingo de manhã
Na fila do restaurante, Alzira me liga avisando que vai atrasar um pouco. Somos amigas de infância, mas depois que ela foi trabalhar em outra
Continuar lendoSempre à noite, meia noite e meia, precisamente. Da primeira vez, parei de respirar. O som cavernoso, rouquenho vinha do fundo de algum buraco. Não
Continuar lendoAcordo essa manhã com uma imagem gravada: estamos travando uma guerra com soldadinhos de chumbo. Aqueles que alinhávamos no tapete da nossa casa, os dois
Continuar lendoA mãe, uma cadela de pelagem espessa e brilhante preta, com manchas amarelas da raça. Herdou do progenitor o tamanho, pouco usual em fêmeas, e,
Continuar lendoCorre o segundo tempo da noite. É, aquele período após o intervalo para atendimento hidráulico do corpo. Nenhuma surpresa durante o percurso no escuro de
Continuar lendoComo perceberão os incautos leitores, essa crônica não foi gerada por curiosidade científica como sua leitura poderia levá-los inicialmente a imaginar, mas tão somente pela
Continuar lendoEla sempre tira bife. Lindaura chegou a mexer os lábios para reclamar. Paciência. A outra manicure fazia pior. Era só ficar sozinha um minuto e
Continuar lendoUm mosquito entra em casa
um avião invade o quarto
um helicóptero pousa no peito
Após o almoço eu puxei as pontas da bainha do avental, trouxe-as para a cintura e, dando nós nas laterais, formei uma espécie de saco
Continuar lendoEu estava na sala de espera quando ele entrou, acompanhado da filha. Uma dentista havia me telefonado dois dias antes explicando o caso (nesta profissão,
Continuar lendo