1. Duas marcas de nascença unem poetas, mesmo se ignoradas. Uma e outra, fontes de alimentar moinhos, movimentar monjolos, e se o poeta der sorte,
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1. Duas marcas de nascença unem poetas, mesmo se ignoradas. Uma e outra, fontes de alimentar moinhos, movimentar monjolos, e se o poeta der sorte,
Continuar lendoUma manchinha vermelha risca o ar da esquerda pra a direita e pousa sem hesitação nas costas da minha mão, a mesma que foi operada
Continuar lendoEm Dmitri inspirado
E sons emprestados
Fiz com eles sonhos
E versos encantados
“Mamãe, olha um Papai Noel preto”, exclamou a criança, apontando para ele, embalado numa caixa de celofane, na prateleira do supermercado.
Continuar lendoSer poeta é enlouquecer mais um pouco,é enxergar nas ruas o rastro branco e preto dos automóveis,alheio à dança dos pedestres,é desenhar a elegância trôpega
Continuar lendoO menino pergunta:
minha mãe morreu?
Não.
O menino pergunta:
minha mãe está encantada?
Sim.
Tudo começou quando descobrimos pequenos volumes ovalados e torneados, de um marrom escuro quase polido, espalhados pelo chão da cozinha. Estavam até na bancada de
Continuar lendo“Vou sair”, anunciou o menino. A fala explodiu como uma granada. Apesar do corpo musculoso de quase um metro e oitenta, alcançados em dezesseis anos
Continuar lendoTarde de inverno, céu aberto e vento frio em Santiago. Saímos para algumas visitas pela cidade, a começar por uma caminhada pela Avenida Apoquindo. Logo,
Continuar lendoA foto da antiga Catedral salta do livro, em estilo colonial, se espraia na Praça da Sé. Foi demolida. Deu lugar a outra construção, neogótica,
Continuar lendoAntes de começar a ler, aperte o play e entre no clima da história ouvindo Perfume de Gardênia, com Waldick Soriano Marilda, de alma pura
Continuar lendoTransarei loucamente com a desconhecida e nunca mais a verei. Só então estarei a salvo da fissura que me devora, entidade furiosa serpenteando em mim,
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