Reunidas no tear/mulheres tecem/
fios e ciclos/
de um tempo lunar
Terra e Tear,
Buquês amarelos,
Liliana Wahba
Testemunhos do silenciamento; lembranças.
Esquecimentos surgem inesperados
com culpas abafadas;
Registro,
por Lourdes Gutierres
E passado tanto tempo desde então me parece que é hora de se dar outro rumo para as coisas que por aqui andam a atormentar os que habitam
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Cantiga militar,
por Eder Quintão
De Portugal foi Salazar
Mas acabou dando azar
Pois mandou-o passear
Os donos da rua
Olhares, por Liliana Wahba
Andava com passos lentos, detendo-se em intervalos regulares quando gesticulava em diálogos incompreensíveis e enfáticos.
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Dentistas e coelhos,
por Luciano de Castro
A vida vária é mais divertida. Essa hipótese advém do meu temperamento inquieto. Talvez esteja errado.
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Os envelhecentes,
Bettina Lenci
Tenho uma amiga da minha idade, amiga de infância, a melhor amiga, aquela que sabe tudo sem que eu precise contar. Assustada com seus esquecimentos,
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Nova sinfonia,
por Lourdes Gutierres
Vago tempo
Do eterno outono
brota anseio de renovação
Nos limiares,
por Liliana Wahba
Caminhada habitual recomendada pelo médico e sites de saúde, não estava particularmente distraída, ou não mais do que de costume, quando, ao atravessar, não notou
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Da arte de fechar parênteses,
por Carlos de Castro
(Com todo o respeito ao prezado leitor, por favor, peço que não tenha pressa (apesar desse mundo cada vez mais veloz em que giramos). É
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Domingo, pé de cachimbo,
Bettina Lenci
Qual é o seu lugar? pergunta, amiúde, uma das novas modas da linguagem psicoterapêutica. Respondo: O meu é o domingo, dia de “fumar cachimbo”, –
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