Acabei de ler Sátántangó, do escritor húngaro László Krasznahorkai (Gyula, Hungria, 1954), e saí impressionada. O livro é denso, desafiador, mas profundamente revelador sobre a condição humana.
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Acabei de ler Sátántangó, do escritor húngaro László Krasznahorkai (Gyula, Hungria, 1954), e saí impressionada. O livro é denso, desafiador, mas profundamente revelador sobre a condição humana.
Continuar lendoCheguei em Paraty no segundo dia da FLIP, depois de seis horas de viagem, em um final de tarde chuvoso. As pedras brilhantes, arredondadas por séculos de tráfego de carros de boi, cavalos, burros e carroças causam admiração e temor. O conhecido “pé -de- moleque”, construído no século XVIII, durante o desenvolvimento do ciclo do ouro.
Continuar lendoTenho um rio dentro de mim. Suas águas percorrem cada reentrância do meu corpo, é o grande meio de transporte de tudo que ele necessita:
Continuar lendoNa casa dela é que aconteciam as coisas mais maravilhosas do mundo!
Minha avó tinha uma cama imensa, com lençóis perfumados e frescos. Eu adorava dormir com ela, que tinha cheiro de lavanda e era bem gordinha. Eu punha as pernas em cima do seu corpo e dormia no embalo da sua respiração.
Continuar lendoÀs 12:20 a luz do sol bate inclemente, fazendo com que a sombra flutue deslocada do corpo, que se move com hesitação. A ilusão da luz faz acreditar que são quatro as pernas, em vez das duas, delgadas, que tentam escalar a parede lisa. Ela tenta e cai, tenta e cai…
Continuar lendoOs saltos altíssimos e muito finos faziam com que andasse na pontinha dos pés de modo desequilibrado, cuidando para não cair. Passadas mais largas eram impossíveis pela saia muito justa, o que resultava em pequenos pinotes.
Continuar lendona manhã de sábado as duas mulheres caminham de braços dados, sem pressa olham para o chão calças largas, tênis está gostando da novela? […]
Continuar lendoDa janela do meu quarto vejo um vale profundo; da janela do meu quarto, quando a tarde cai, vejo um presépio no vale, um céu
Continuar lendoNo piso de mármore branco, um longo fio de cabelo negro. Espesso, forte, brilhante, maleável. Virgem. Sozinho, mas não solitário, apenas desgarrado. Sabe de onde
Continuar lendoA mesa no centro da cozinha, dia de aniversário, dia de festa. Duas tigelas de vidro grandes, uma verde, outra amarela. Por dentro eram brancas.
Continuar lendoSempre à noite, meia noite e meia, precisamente. Da primeira vez, parei de respirar. O som cavernoso, rouquenho vinha do fundo de algum buraco. Não
Continuar lendoDesde que houve uma invasão de hackers que roubaram os dados de milhões de pessoas, não paro de receber chamadas telefônicas. São várias por dia
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